neo iudicium (critíca moderna)

segunda-feira, agosto 14, 2006

Pitas e iliteracias

Ora bem, o artigo de hoje incidirá numa crise pessoal, mas, talvez crise não seja a palavra, incompreensão parece-me ser o termo adequado. Não acredito que esta dúvida seja partilhada por muitos mais humanos, talvez uma pequena e presseguida minoria, fora das idades menores e maioritáriamente masculinos de sexo, facto pelo qual muitas vezes são apelidados de machistas.
Sendo eu uma pessoa inconformada, anúncio a minha dúvida para que me seja por fim explicada (se for possível) a razão dos constantes ataques à Língua Portuguesa por parte de gentes fanáticas em televisão, ou melhor, profundas admiradoras da “new wave” portuguesa e “flores e feias”, (as séries morangos com açucar e floribela, respectivamente), assim como em todo o tipo de telenovelas nacionais e internacionais, mesmo aquelas que sejam passadas numa língua que não lembra a ninguém mas acabam por ter sempre audiência graças aos jovens portugueses.
Como se não bastasse a invasão de etnias e estrangeiros, causa principal de Portugal, mesmo sendo o país minúsculo que é, ser o líder da tabela dos países com mais línguas faladas pelos seus cidadãos (valha-nos ser 1º em alguam coisa), aparece, e apresenta um forte crescimento, um movimento levado a cabo por parte da juventude portuguesa para, como se já não bastasse, contribuir ainda mais para a analfebetização da populança.
A tentativa tem cada vez mais adeptos e iniciou-se não só pela introdução de novas palavras, como por exemplo: “ché”(por parte da juventude comunista), “damo”, algumas entre as demais que podiam aqui podiam ser referidas, mas também a substituição do abecedário por caracteres mais complexos como é caso de “@’s”, “x’s” e “h’s” e tudo o mais que possa ser imaginável.
Uma coisa e absolutamente compreensível são as abreviaturas, muito usasdas nas mensagens escritas, outra é o acrescento de palavras, do género: “tipuh”, “txi” (querendo significar “te”), e expressões tais como: “txi amut” ( te amo-te), e “bora nixo”, algumas aliterações comuns nos dias de hoje.
Como se não fosse já demaisado desagradável os constantes confrontos no médio oriente, temos de nos debater com esta tentativa de revolução literária por parte de pitas, hããã desculpem, crianças mimadas com mania que são gente.
Realmente o mundo está doido...


António Godinho

12/08/2006

2 Comments:

At domingo, agosto 27, 2006 3:13:00 da manhã, Blogger Ceriz46 said...

Também de referir o "w" em palavras como "windu" (acho que é assim que se escreve).
Bom artigo, muito bom, estou contigo.
Abraço

 
At sexta-feira, março 09, 2007 12:45:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Este blog já morreu? :/

 

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